Publicado  segunda-feira, 18 de abril de 2011

FREUD NÃO PRECISA EXPLICAR O ÓBVIO

Não sei mesmo o motivo de estar perdendo meu tempo com este assunto. Talvez,seja pela comoção em ver crianças sendo assassinadas sem razão.Ou por ver uma Candelária digamos...com morte educacional,afinal,desta vez,mataram dentro de uma escola.Vou falar das 12 crianças.O perturbado que se matou,o tal do assassino,não merece uma linha do meu texto.
12 crianças perderam suas vidas,tentando construir suas vidas.Morreram sonhos,desejos ainda secretos,paixões inexistentes,brincadeiras de recreio,sorrisos infantis. Um pedaço do país sente-se esvaindo em sangue,diante uma tragédia como a do Rio de Janeiro. É sim,no Brasil,o noticiário da desgraça,hoje está no Rio de Janeiro. O Cristo Redentor está pra fechar os braços.
Dando uma de Freud,analiso friamente a questão.Correm os estudiosos de casos hediondos,para o neologismo “bullyng”,que na verdade,serve mais para o advogado penal usar como defesa para o retardado que mata. Bullyng, é o termo em inglês,que identifica atos de violência,comportamento negativo,intimidação,e nas derivações posteriores,assédio escolar. Este termo retirado do dicionário americano,não tem tradução para a língua portuguesa,por isto é assim,chamado por aqui.Eu encontrei a tradução para este caso,anotem aí advogados e psicólogos de defesa: ASSASSINO.
E ponto final. Reagrupar estudos de filósofos para entender a mente de um rapaz que não tem mente,chega a ser no mínimo cumplicidade de uma covardia.A melhor saída,é tentar usar os estudos e a capacitação profissional,para ajudar as famílias que estão derrubadas pela insanidade que infecta a cabeça dos fracos. Até mesmo a família do assassino de menino,deve ter um aparo. Isto,se a mãe não batia no cara desde a infância ou o pai era um drogado,que o fazia pedir esmola no tráfego. Ops,olha aí. Estou adaptando versões da psicologia para entender o comportamento do assassino.
Se a sociedade tratasse a sério e não esquecesse casos como este,pararíamos de nos preocupar com a mentalidade de quem faz isso. Pararíamos de fazer filmes sobre estes malucos ou colocá-los em capa de revista,porque a notícia da hecatombe,irá vender mais do que uma notícia do Vaticano,afirmando que o Papa sonha com a paz entre as religiões. Fazem filme da Bruna Surfistinha. Ela também é assassina.Mata a cultura cinematográfica do país.E a família do sociólogo Betinho de Souza,deve ter no máximo,uma passeata em prol do que fazia o homem.Vende-se a violência. E a sociedade a compra. O preço? 12 crianças precisam morrer para o lucro acontecer.
Ah,mas o bullyng explica. Casos como o que ocorreu na faculdade USP,onde o jornal O Parasita ( nome bem típico ),soltou um convite de uma festa brega aos estudantes do curso,onde em troca,os mesmos jogariam fezes nos homossexuais da faculdade. Em recente caso,no Rio Grande do Sul,a mãe de um destes bullies,foi obrigada judicialmente a pagar uma indenização de 5 mil reais para a vítima que o filho fez.O maluco ofendeu e humilhou por fotolog ou flog,uma menina. Chamaram de cyberbullyng. Porque foi na internet. Se fosse pela televisão,igual o Bin Laden? TvBullyng? Uma atrocidade destas,é o mesmo que jogar um avião em um prédio.Os danos são proporcionais em termos de dor e desespero.
O comportamento do assassino,não tem estudo que o compreenda.Serial Killers e rapazes que atiram fogo dentro de escolas,cinemas ou qualquer outro lugar,são meramente pessoas,com problemas mentais,que tem a violência no corpo. São pessoas violentas. Dizer que matam porque sofrem de bullyng,que escutam vozes atrás da parede ou que Alá ordenou,é pura bobagem. A fé não cega,apenas é deturpada pelos covardes e fracos de cabeça.
12 crianças foram mortas enquanto queriam ao final do dia,chegar em casa e ficar com a família. O assassino? Vou perder meu tempo-
Escória,que fez um favor para os pais que alimentavam vingança:Matou-se.

Phelippe Duarte 

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