Publicado  segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

COLAR GRAU É COLAR NO FUTURO

Boa noite a todos!
Mas esta não é simplesmente mais uma noite em nossas vidas. Não é apenas mais um dia que termina,depois de um longa e extensa jornada de trabalho. Hoje é uma noite e um dia especial. Atrás de um diploma,existem vários detalhes,variáveis e bases inquebráveis,que sustentam todo o envolvimento de esforço e suor,que isto possa requerer.O prego na parede,segura não só papel e palavras de honraria. Sustenta um conjunto de valores,que é o verdadeiro sentido de estarmos aqui,nesta noite tão maravilhosa. Atrás de  um diploma,estão nossa família,amigos,professores...Constituem ali,os dias em que não conseguiamos levantar,e a família estava lá,para nos reerguer.
Quando temíamos por não terminar o curso,de 04 anos,longo para muitos,mas ao pensar em desistirmos,estavam os amigos,nos encorajando,dizendo ontem,que hoje,poderíamos estar aqui. E estamos. E quando sentíamos que as dificuldades no cotidiano poderíam atrapalhar nosso rendimento,com um afago de sabedoria,os professores,colocavam nossa cabeça em ordem,nos dando calma,para continuar a luta diária.
Luta esta,que é uma,entre tantas,que enfrentaremos por diante. É a chave para trabalhamos na profissionalização administrativa,de um país desorganizado,confuso e destruído por suas ações hipócritas. Temos em nossas mãos,a possibilidade de desenvolvermos uma nova administração, como futuros de um presente que não se encerra,afinal,este presente, escreve a história a todo momento. E fazemos parte disto. Como disse o grande poeta Fernando Pessoa: “ Tenho em mim,todos os sonhos do mundo”. E nós,temos todos os sonhos de realizar uma grande jornada pela frente. Possuímos a garra,a vontade e a determinação de vivermos além de nossas ideias,intuições. Podemos ir além porque não chegamos aqui,sem antes imaginar irmos tão longe. Foram 04 anos de muito estudo,amizade. E muita compreensão. Perdemos mestres,como o nosso querido professor Ferdinand. Ganhamos união,passamos por desavenças,desafios que tornaram-se corriqueiros. Colegas que precisavam trabalhar o dia  inteiro,para pagar a faculdade, às vezes perdendo aula,mas marchavam incansavelmente,em busca de um futuro melhor.E hoje,estão aqui me ouvindo.A distância para muitos  colegas,que viam diariamente de outras cidades,e mesmo assim,continuaram firme,fazendo seu próprio caminho,e sabendo que a cada vez que vinham,a distância para o sucesso,é que diminuia. Na sala de aula,as diferenças foram grandes,mas as semelhanças foram imensas. Na vida, no mundo de trabalho profissional,encontraremos diferenças irreparáveis,mas nunca,eternas, pois nós somos capazes de juntos,sermos melhores a cada dia,sem diferenças de etnia,dinheiro ou qualquer porcaria que o mundo possa oferecer. O direito de dizer não à coisas efêmeras,é uma dádiva de nossa vitória.Conquistamos o que muitos nem podem sonhar neste país. Somos vencedores,por termos esta oportunidade.
Portanto,esta vitória não deve ser mais aclamada com choro,esta não é uma despedida,porque não existe adeus para o conhecimento.E  hoje,o sorriso no rosto de cada formando,dentro desta roupa que é a última armadura que vestimos da faculdade,é a resposta para os 04 anos de bravura,desta querida turma de administração. A maior formação que um ser humano pode ter,não é o velho e bom papel na parede. É a nossa família. São eles,que estão hoje nos aplaudindo,e quem nós,deveremos aplaudir ao olhar nossas conquistas. E meus amigos de turma,gritem forte,gritem muito alto,pois a partir de hoje,nós é que temos passaporte livre,para gritarmos com o mundo! Porque nós somos ADMINISTRADORES! Que Deus nos abençoe,amém!


·         Phelippe Duarte,
·         Cronista e Poeta, formando da turma de administração 2007/20010.
·         Orador: Jan Ricardo 

Publicado  


Último veterano americano da Primeira Guerra Mundial morre aos 110 anos


Frank Buckles, considerado o último veterano americano da Primeira Guerra Mundial, morreu aos 110 anos, segundo a imprensa dos EUA nesta segunda-feira (28).

Em depoimento ao jornal americano "The Washington Post", a filha de Buckles disse que ele morreu neste domingo em sua fazenda em Virgínia Ocidental.

Buckles comemorou seu aniversário de 110 anos no último dia 1º de fevereiro. Ele se juntou ao  Exército aos 16 anos. Natural de Missouri, Buckles estava entre os cerca de cinco milhões de americanos que, entre 1917 e 1918, participaram da Primeira Guerra Mundial.

Buckles foi motorista de ambulância durante a guerra. Em 1941, enquanto trabalhava como civil em Manila, nas Filipinas, foi capturado pelos invasores japoneses e mantido preso por 38 meses durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o "The Washington Post", com a morte de Buckles, um australiano de 109 anos e uma britânica de 110 anos são considerados os últimos sobreviventes dos 65 milhões de pessoas que serviram na guerra entre 1914 e 1918.

  Fonte: Uol

Publicado  segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

LUÍS BRASÍLIA
É até uma heresia,usar palavras para homenagear Luís Brasília.Elas deveríam ficar em silêncio,invisíveis ou desmanchar-se,como em uma sopinha de letras. Os jornais deveriam amanhecer em branco,os violões sem cordas e o som em um desatino total,como reverência à quem sempre curvou-se para todas as formas de comunicação e arte.
Luís tinha o estilo sem estilo. Arrojado,fora do seu tempo e além,totalmente além,do que chamamos de contemporâneo. Tinha uma grandiosidade,que somente os diferenciados possuem. Era carregado de uma sintonia pulsante entre dizer o que pensava e nem sempre dizer o que pensava.Quando dizia,causava êxtase. Quando não dizia,causava inquietação aos ouvidos mais próximos. Muitos achavam,que ele vivia sozinho,solto ou largado. Luís Brasília,era dono do seu próprio mundo,morava ele e outros célebres culturais,sejam regionais ou nacionais. Para entrar neste mundo,ou sendo amante da arte ou casado com a gramática.
Nunca foi membro efetivo da Academia Imperatrizense de Letras,dizia-se “ membro virtual”.Eu assinava em baixo,pois existem imortais,que não precisam da imortalidade,para serem vistos como tal. A inovação que ele trazia em mente,não estava pronta para a mesmice que tomou conta de nossa cultura,não por falta de talentos,mas por falta de um batalhão para acompanhá-lo na luta de abrir a mente das pessoas para nossa cultura.Ai sim,Luís Brasília era sozinho.
Quando prefaciou meu primeiro livro de poesias,(lancei aos 19 anos de idade),Sentimentos e Contradições,ele escreveu: “ ...Mas nós precisamos sempre e cada vez mais da poesia: fria-morna-triste-alegre-voraz-pacifista-vomitada-milimetrada-coloquial ou não.Sempre e sempre dela necessitamos.Por isso e não por vezes o artista é dublê de si próprio,dos seus próprios sentimentos lotados de contradições.Ironia absoluta!Humor negro! Mas o poeta pode e não foge do tema.Sabe que quando a gente não pode nada a gente se avacalha,a gente se esculhamba.Aqui o poeta pode e,mesmo imaturo,encara letras,palavras,frases,versos e faz poesias para um-seu-amor-agora-já-logo-distante,mas para sempre,presente aqui...”
Este foi um trecho,de apenas um,entre os tantos brilhantes textos escritos por Luís Brasília,o escritor cultural que não precisava lançar livros,escrever poesias,ou saber tocar algum instrumento musical.Ele não precisava,porque ele era a arte em pessoa. Um artista,se não dublê de si próprio,dublê de todas as ações que o fizeram ser um grande homem,antes de um grande nome na cultura.De repente,os grandes se escondem,e são derrotados pelas limitações que o mundo atual tem,em relação as suas ideias. Luís Brasília deportou-se da vida comum.Essa vida não apresentava mais nada de relevante para ele,ao menos culturamente.Nós,vamos entender o que ele representou,quem sabe daqui uns anos.Seria muito inconveniente,como é escrever sobre ele,quando as palavras deveriam ficar mudas aos olhos,tentar entendê-lo.
Existem homens que nascem para serem entendidos,porém,enquanto vivos. Decifrar a morte,é função indigna. Não tenho fim para este texto.Luís Brasília não teve um fim,como o conhecimento,não tem.Se não fosse por ele,eu não escreveria o que penso e seria um completo analfabeto cultural. Que as palavras se calem aos nossos olhos...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................em respeito a quem tanto lhes deu respeito. Como ele dizia pra mim: “Beijo,fica com Deus,te amo”
Beijo tio Luís,vai com Deus,nós te amamos.

Phelippe Duarte
Cronista,poeta e filho de Luís Brasília,se não de DNA,de ABC.

Publicado  quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Não Era

Não era pra ter despedidas      
Quando ligo
Esqueço que já fui embora
Me despeço
Como despedaço-me

Uma última dança
E nossos pés se reconheceriam de outros lençois
Um último beijo
E nossos lábios sentiriam vergonha por terem se afastado

Não era pra ter despedidas
Recaídas
Era pra vivermos bem
Quando ligo
Esqueço que você já não me quer mais.

E eu te querendo mais
Sabendo que não há o que fazer
Pra trazer você de volta
Batendo a minha porta
Pedindo pra gente namorar

E eu te querendo nunca mais
Sabendo o que hei de fazer
Pra não bater a sua porta
Pedindo uma última dança
Um último beijo.
Que não se esqueça jamais
De mim.

Phelippe Duarte

RONALDO FENÔMENO

Publicado  

Ronaldo fenômeno encerra uma carreira impressionante,de marcas e reviravoltas sensacionais.Talvez o mundo tenha visto a sua total potência apenas nas temporadas 96/97 e 97/98,onde o seu auge físico e técnico,assombraram o mundo,deixando até o baixinho Romário em total esquecimento na temporada.

Ronaldo é chamado de gênio,e foi sim,na totalidade de sua carreira.Como jogador,fez coisas inimagináveis,assim como faz Messi hoje. As controvérsias quanto a ser o maior atacante,serão muitas.Mas a certeza de que ele,está entre os maiores,entre os 10 maiores,é concreta. Sua habilidade,pensamento rápido,poucas vezes era acompanhado por seus companheiros de clube. Ele pode até negar,mas o maior parceiro de dupla que ele teve,foi Romário,na Copa das Confederações de 1997. A dupla era perfeita em gols,passes,dribles e técnica. A copa de 1998 merecia aquele ataque letal.

Enfim,agradecemos a Ronaldo,por mostrar ao mundo,que brasileiro é guerreiro na sua maior concepção da palavra. O maior artilheiro das copas,é brasileiro. Encerra-se a trajetória de um homem excepcional em campo,no marketing e no carisma. Falando de futebol,vai...Ronaldo foi raro. E na medida que gênios como ele deixam o esporte,carecemos mais de ídolos no campo,vendo em meninos com Neymar,superar a vaidade para chegar a agir como ídolo. É esperar,e ver se um dia,teremos um Ronaldo Nazário novamente.

Se não,teremos nas lembranças,que serão muitas. Obrigado  Ronaldo!

LUÍS BRASÍLIA

Publicado  segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um pedaço da cultura de Imperatriz se foi. Meu pai literário,com um conhecimento que ia além do que chamamos de contemporâneo. Luís Brasília,não se vai,porque ele existe na cultura e no meu coração.

Como ele dizia:" Eu te amo demais cara".

Eu te amo demais,cara.

Deus te dê serenidade por aí...depois posto um texto a tua altura.

Como você falava:

"Beijo,fica com Deus"

Beijo,vai com Deus.

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O SOL É TÃO LINDA

Muitos homens tem muita sorte e acham que é somente sorte.Por vezes é um acaso,que se mostra no desencontro do real momento onde sim,é para existir um encontro.Homens que superam-se,às vezes pela bravura que consta no sangue,no expelir do suor. Mas no entanto,divergem na prepotência do egoísmo: Sou eu que consigo tudo isto sozinho,ou tenho algo a mais,do que sorte?
Eu não conheci meu avô,Sebastião Curt. Sei dele muito pouco,mas não precisaria saber muito mais,para saber o quão foi um homem bom,justo e pai exemplar. Não sei nada mais do que contam,que gostava de uma comida boa,uma cachacinha,adorava atravessar o rio Tocantins,e tinha uma oficina,onde brincava com a inteligência em saber como funciona os segredos de um carro. O que mais sei dele,e o que mais ele também soube,é que ele teve muita,mais muita sorte. Porque como eu,meu avô soube que homens de verdade,precisam de mulheres únicas. Muitos como ele,eu e  alguns homens,(poucos tem esta inteligência),sabem que estas mulheres,são como o Sol em nossas vidas: esconde-se a noite,mas nós sabemos como brilha.
O Sol é Linda. Esposa do meu avô Curt,ela é pai e mãe de cinco filhos,( em 1977 aos 39 anos,Curt falece),lindona,enxuta e gosta de uma cervejinha nos momentos especiais. O Sol é Linda. Minha avó,completou na última quarta-feira 75 anos de vida. Idade é teoria. Vida é prática. Lindioneza,apelido claro de beleza,Linda,é uma mulher diferente,para mim. Aos 39 anos,ao perder o amor da sua vida,até porque,desde então,vovó cuidou dela e dos filhos,não tendo mais ninguém,dando esta oportunidade apenas para meu avô,aquele sortudo filho da mãe. Trabalhou duro,manteve-se firme no que a vida lhe propunha. Não matou um leão por dia.Os leões nem apareciam,com medo dela.
Lembro-me bem,quando era moleque,subindo e descendo a rua da 15 de novembro,com meus irmãos e primos,brincando de contar carros,nas ruas,que o cipó doia.Quando a gente aprontava,ela arrancava um galhinho que fazia com que corressemos até cansar. Vovó sempre foi e é assim: disciplinadora. Por este e outros tantos motivos,é que quando fui crismado,na Igreja São Francisco de Assis,a escolhi para ser minha madrinha. Desde então,quando converso com ela sobre isso,a chamo de “ vovódinha”. É um amor de pessoa. Eu adoro quando ela me dá puxão de orelha pra ficar mais em casa com mamãe,ou visitar meus avós paternos. Ela se importa com todos a sua volta. E é a  mais forte de todos.
75 anos do total entendimento do que uma mulher pode significar para um homem. Seja ele seu esposo,seu filho ou seu neto.Eu a admiro e a amo digamos...de uma forma cotidiana.Que tal um pouco de conhecimento,fora este empírico amoroso?
O termo avós, é oriundo do acusativo latino "avōs", plural de "avus", avô e "avia", avó. A razão para o feminino avó possuir a vogal "o" é porque o termo é derivado do diminutivo baixo-latino "aviola" e não do nominativo oficial "avia". Hipocorísticos lusófonos possíveis são:vovô e vovó, vovôzinho e vovózinha, as abreviações coloquiais  e  além dos afetivos nena ou nana e neno. Sendo um país de imigrantes, é comum no Brasil que descendentes de estrangeiros chamem seus avós pelos termos nas línguas estrangeiras destes ancestrais e sendo um país de famílias multi-étnicas é usual também a possibilidade de termos diferentes para cada par de progenitores. Descendentes de italianos corriqueiramente chamam seus avós de "nonni", "nonno" para avó e "nonna" para avó, com o diminutivo afetivo "nonnino" e "nonnina". Descendentes de alemães e holandeses usam os hipocorísticos afetivos "opa" para vovô e "oma" para vovó.
Mas vó Linda,isto é só um trecho de Wikipédia. O resto inteiro do artigo,é somente amor pra senhora. Ah,e detalhe: o seu macarrão,me faz te amar cada vez mais.

Phelippe Duarte
Cronista e poeta

Publicado  sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Imaginando Uma Antiga Realidade

Quando não tem ninguém por perto
Eu choro
E me dou o direito de amar você
E ressuscitar um coração morto
Por palavras afiadas e cegas

Olhe para mim
Mexa seus lábios
Respire fundo
Deixe seu cabelo cair no meu rosto
Olhe fixamente para mim
Sorria pelo meu toque na sua nuca
Esconda seu rosto no meio dos meus afagos
E deixe seus lábios caírem sobre os meus
Num beijo que eternize o ápice.

Houve um tempo
Em que eu não imaginei
Estar escrevendo o que não vivo mais.

E como uma criança boba
Imagino os momentos que passamos juntos.
Como se não soubesse
Que o melhor de tudo,era uma decisão de adulto para
Ter feito o mínimo: Ser teu,como fostes minha.

Phelippe Duarte 

Publicado  

ESPIRRAR É BEM MELHOR POR AQUI
-Atchim!                                                       
Espirro tanto,e não tem ninguém pra me dar saúde. A calamidade impera em Imperatriz. Assombra,assusta. Ignoro o fato de ter que deixar recadinho na caixa de sugestões de qualquer hospital,clínica,ou qualquer empresa relacionada a saúde. Olhe para a saúde nacional,regional,municipal.As pessoas morrem por não ter oportunidade de um atendimento justo. Os médicos do Socorrão,de Imperatriz, fecham os braços,por não  receberem o que acham que merecem. O preço da saúde hoje por aqui,é pagar caro pelo sistema sobrecarregado. Informações que chegaram até mim,e eu não procuro informações municipais ou fofocas de plantão médico,afirmam que uma moça sofreu aborto espontâneo. O feto morto,ficou nela de domingo passado, até o fechamento desta crônica,que entrego no meio de semana. Se a informação chegou até mim,é porque então repito,como disse em crônicas passadas,que o Socorrão está na UTI,em estado terminal.
Quando você lê,que 13 dos 15 médicos disponíveis no Socorrão,decidem entrar em greve,você teme por sua vida? Não. Quem teme,é quem está prostado em uma cama de hospital,com medicação atrasada. O dedo de Deus poderia colocar a doença dos pacientes,ou calar o choro de dor da criança no corredor,em greve,junto à decisão humana (?) dos médicos de entrarem em recesso. Sou leigo em entender o que passa. Mas pelo statuto do valor de dedicação a vida de alguém,um médico obviamente não trabalhará de graça,mas a recompensa para tal,é um ser estar curado.Será?Não sei mais. Será que ainda não sei,que existem médicos sem CRM – Conselho Regional de Medicina-,trabalhando no interior de alguns Estados,e recebendo dinheiro sem experiência nenhuma? Será que ainda não sei,que em várias partes do país,enquanto dorme um médico formado,um médico jovem, recém-formado, usa do  CRM do médico formado,para ganhar uma mixaria e passar a grana para o dorminhoco? O nome do pai da medicina é Hipócrates ou Hipocrisia? Leiam o juramento de Hipócrates,ou uma parte dele, que muitas turmas de medicina fazem,no dia de sua colação de grau:
“ Eu juro / que ao exercer a arte de curar / mostrar-me-ei fiel / aos preceitos da honestidade, / caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, / meus olhos serão cegos, / minha língua calará segredos que me forem revelados, / os quais  terei como preceito de honra. Nunca me servirei da profissão / para corromper os costumes e favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade / goze eu, para sempre, / a minha vida, minha arte /    de boa reputação entre os homens. Se o infringir ou dele me afastar, / suceda-me o contrário”. Assim eu Juro!!
O paciente,ao entrar no quarto de hospital,o juramento dele é a oração do Pai Nosso. Ele reza muito,e jura se cuidar melhor.A empresa,contratada pela prefeitura de Imperatriz,jura e pede pelos 20% de aumento. O melhor,para a moça que ficou com o feto morto durante alguns dias,e para o restante dos pacientes,são médicos comprometidos primeiramente,com a saúde. Claro,que o direito de ter uma vida estável,receber corretamente dos planos de saúde e serem melhor reconhecidos,é válido. Mas acima de muita discussão capitalista,está a saúde. E é o que importa para a gestão municipal neste exato momento,pois a vida não pode esperar,mas a morte sim.
- Atchim!
Eu queria que este problema,fosse apenas um espirro.

Phelippe Duarte