Publicado  quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Manhã Cinzenta

Não há sofrimento
Se escolhi o amor como caminho
Sem te ver eu ainda estou bem
Agora só darei as caras
Quando ninguém falar de ti
Já basta te ver aqui
Dentro de mim
E ter ao meu lado
Uma ausência que me conforta
Mesmo quando eu sabia que você já ia embora
Eu só sabia te amar cada vez mais

Eu escrevo minhas dores
Numa tentativa de ser um homicida –verbal
Teu corpo fugiu dos meus olhos
Mas ainda sinto que partir
Nunca é um adeus

Eu só quero deitar em paz
E acordar numa manhã que não seja cinzenta
Eu mesmo faço meu Sol
E só darei as caras
Quando você se pôr.

Sinto que falta algo.
E continuará faltando.
Pois lembrar, fará parte do que escolhi.
Não há amor
Quando o sofrimento é o caminho.

Phelippe Duarte 

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