Publicado  segunda-feira, 7 de junho de 2010

SEU SALIMP E DONA AMPARE

 
O oitavo SALIMP,tem uma missão social invejável. Carrega em seu caminhão de caridade,livros e quilos de sabedoria e conhecimento. Mesmo quase sempre quando o conhecimento aumenta,ficamos mais ignorantes,como disse John F. Kennedy,sabe-se que como esmola,um livro é um bom alimento para uma cabeça voltada especificamente para uma boa e gostosa panelada. Interessa-me dizer,que para sorrir é preciso ter letras nos dentes. Sim,o cérebro feliz é capaz de produzir o mais belo sorriso colgate.

Ano passado,eu disse que existiam pessoas que achavam que o SALIMP,era um enorme salão de beleza de Imperatriz,com letras e sílabas pintando as unhas de frases e textos,enquanto as capas dos livros faziam maquiagem para não saírem feio na hora de serem comprados. É,não era invenção. Tinha gente que ia se arrumar lá mesmo e saia com a sacola cheia de livros. Produto de beleza,uma faxina para a cabeça. Ação social mesmo. Você não paga nada para entrar. Escuta pessoas que sabem o que dizer e aprende algo que nunca saberia que poderia aprender. Pechincha livros,lancha,passeia com a família,ajuda-se e ajuda a cultura da cidade. O SALIMP dá a primeira esmola para não-miseráveis sociais. E nem mentais. Um avanço.

Nesta mesma ideologia social e de aparate assistencial,está a AMPARE e as pessoas que estão por trás desta bondade. Muitos não conhecem, e poucos são cientes do que ocorre nos bastidores da dor de Imperatriz. Casos irreversíveis de doenças terminais,ganham sobrevida com eventos e festas em prol daqueles que nem tem o sonho de sonhar na outra noite. Pessoas que não lutam sozinhas e que tem em contrapartida ao preconceito,o símbolo da nova mentalidade humana,ou que ao menos,deveria ser: a solidariedade. Se o SALIMP solidariza com a cultura mal reconhecida da cidade,a AMPARE solidariza e é solidarizada por seus vencedores. Seu SALIMP e Dona AMPARE,forma um casal de vitoriosos numa terra de irresponsáveis. Hoje são mais conhecidos do que lembrados. Quando lembrados,representavam uma vontade de serem esquecidos. Agora conhecidos,representam uma oportunidade a mais para todos os envolvidos. Participar do Salão do livro é obrigação cerebral.Amparar é nosso dever social.

As glórias letradas na história,remetem- nos a passagens indescritíveis pelos livros expostos em estantes que antes viviam de mofo, e que agora vivem do conforto de serem comprados a preço de uma ajuda. O formato esdrúxulo do assistencialismo hipócrita do executivo federal,com louvor apenas para o lado eleitoreiro,fora a película que gera sentimentalismo para o chefe do executivo,merece umas aulas do pessoal da AMPARE, com sorriso no rosto,sem pedir nada em troca,dando o troco nas mazelas que os egoístas políticos proporcionam. Seu SALIMP está o dia todo no Centro de Convenções,esperando para contar uma boa história para você. Dona AMPARE prepara mais um evento,para dar vida há quem mais precisa viver.

São velhos os hábitos. Velhas as histórias. E sempre uma novidade,para quem gosta de ler e ajudar.

Phelippe Duarte

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