Calibre 38
Estou pronto para atirar.
Mas o tambor está sem balas.
Deus sabe como quero evitar meus desejos, meus impulsos.
Mas miro sempre nas coisas certas para atirar
E acabo acertando a mim mesmo
Mesmo pensando em errar.
O último adeus , após várias tentativas
É o derradeiro fim de uma história que nunca teve um começo
O último adeus será sempre como o primeiro beijo
Lento como um pesadelo sem cortes.
A carne que protege minha alma, está em pedaços.
Apanhei desta paixão, açoites me dominaram.
Precisei dar um tempo para não atirar em mim mesmo novamente.
Vou carregar a arma.
Posicionar-me como Getúlio.
No peito, mas não por forças que não conheço, mas pelo amor que vivi, sem a devida realidade.
Eu tenho fome do seu beijo, mesmo depois do fim.
O tempo, é como um rio solitário passando por mim...
A correnteza me leva...enquanto minhas lágrimas nunca deixam o rio parar...
Espere por mim , eu estarei chegando no momento certo.
Sempre fiz do meu jeito arrogante, plantando amor no deserto.
O disparo veio de você.
Acertou-me profundamente.
O risco de viver o que não nos pertence, afastou-te de mim.
Entendo a vida, mas não o amor que escondemos dela.
E dela por você me despeço
No triste fim do nosso sonho, que nunca ousou acordar.
Poesia do Dia
Publicado quinta-feira, 10 de junho de 2010
Postado por
Phelippe Duarte
às
05:09
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário