MADIBA
Guerrilheiros são guerrilheiros. Ou rebeldes são rebeldes sem causa. A diferença é quando matam,extorquem,sequestram,são desonestos com o governo do qual são contra e honestos com a chamada causa.São declarados inimigos do Estado. E na sorte fatal da vida,acabam presos e condenados por terem lutado apenas,pelo que acreditavam.
Nelson Mandela. Ativista,guerrilheiro,sabotador e prisioneiro. Mas vamos definir estas palavras,no nível e no aurélio Mandela:
Ativista no sangue de Madiba,como é conhecido no clã dos Mandela,é um lutador social,mas não dos negros,mas de toda a raça humana. Todos,independente de serem sul-africanos ou holandeses,numa perpetuação do bom senso humano,perdido na podridão de um preconceito pobre.
Guerrilheiro,nas mãos de Madiba, é a arma das palavras,usadas para abrir a mente das pessoas e tratá-las,como um igual. E tratar pessoas como iguais, mesmo com o exemplo de liberdade de cor e mentalidade ensinada por Madiba,ainda torna-se corriqueiro em um olhar atravessado entre os amantes do extinto apartheid.
Sabotador,nas ações sociais de Madiba,significa enganar a estupidez humana,de todas as nações,preservando os valores que não existiam no seu tempo de luta e que ainda,sofre para nascer na raça humana. Sabotar a dor,a vergonha,a humilhação,o descaso com a humanidade e o desprezo por divisão de capital,é positivamente uma boa ação. É uma sabotagem poderosa de ser usada.
Prisioneiro para Madiba,não foi viver apenas 27 anos atrás das grades,e trabalhando de sol a sol,com inchadas batidas em pedras. Nem ler livros sobre autoajuda e poemas de grandes escritores. Ser prisioneiro,foi carregar na alma e na mente, toda imbecilidade e as consequencias de uma chacina racial,que ele,como um homem simples,teve que arcar com um plural de retardados.
Nelson Mandela fora presidente da África do Sul de 1994 a 1999,e já com uma idade avançada. Preterido pelo governo sul-africano nos anos em que lutou bravamente pela liberdade,foi taxado de terrorista e posto na cadeia. Sem perspectivas,saiu de lá e perdoou os que o humilharam enquanto ele,lutava por eles. Madiba é responsável pelo sol nascer hoje,na África do Sul. São palavras dos próprios sul-africanos. Recebeu o prêmio Nobel da Paz,pela dedicação contra a violência,a segregação e o esforço que deveria ser comum em todos nós,de olhar para o outro, e ver a nós mesmos. Coisa que só terra de cemitério hoje em dia,é capaz. Madiba em seus dias de inglória na prisão, disse que nos dias em que queria deitar,lia o poema Invictus,e que quando caía,lia-o,e levantava como a força que nunca antes teve. Antes de colocar um trecho do poema,uma interrupção débil: Lula comparou Dilma à Mandela,por Dilma ter sido guerrilheira e ativista. Lula apela e o povo aplaude. Se Dilma for Mandela,eu sou Gandhi,o bobó. Trecho de Invictus,de William Ernest Henley:
...Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta...
... Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino
Eu sou o comandante de minha alma.
Madiba, 92 anos, observa a união dos povos,através da Copa do Mundo.E debilitado,saúde frágil,espera que a única vitória,seja a continuação desta união.
Phelippe Duarte
Publicado segunda-feira, 21 de junho de 2010
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13:12
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