Aplausos.
O bater das palmas, das digitais borradas pela história.
O toque dos dedos, ao som do primeiro CLAP.
O começo de uma estreia.
O fim do espetáculo.
Aplausos.
A vaia que não houve.
O único som que se vê das mãos.
Seria um pedido ou uma reverência?
O público paga as entradas e o ídolo que ganha os aplausos.
A vida merece uma vaia, às vezes.
A idolatria merece mais aplausos do que o talento por si só?
Aplausos são feitos para os dignos.
Aplausos, são a alegria do artista.
E a tristeza das mãos, na dor do som: CLAP.
C, de cale-se.
L , de largue-me.
A, de afastem-se.
P, de palmas para o público.
Publicado terça-feira, 13 de julho de 2010
Postado por
Phelippe Duarte
às
05:52
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