Publicado  quarta-feira, 29 de setembro de 2010

AQUEÇAM OS DESFIBRILADORES


O único Partido que tenho,é o meu coração partido. Não vejo nada além do que uma Casa,meio civil,meio atordoada por Eurenices Guerras,que acolhem malas de dinheiro e uma prática nojenta de aliciar pessoas. O poder atual deve perpetuar o espécime de orelha pontuda e onomatopéia facílima de imitar. Imitação esta,que deverá ser consagrada domingo próximo. Votos burros.
Montando no meu voto burro,que não elege como o voto burro popular,eu tenho partido. Partido para tantos lugares, distantes dos acontecimentos sociais que nos envergonham e se escondem da esperança de renascer em novos dias. Eu tenho partido para frente,sem olhar para trás, negando-me a ver tanta miséria, bater à minha porta.Eu parto para o rumo da honestidade, porque só os covardes vivem às sombras da mentira.
Eu tenho partido como todos os brasileiros, que sofrem por não ter direito a nada:
A educação! Ao emprego! Ao trabalho reconhecido! A segurança!

Todos são corações partidos pelo Brasil que vêem, todos precisam de um partido como eu.Porque eu tenho partido, não com a intenção de abandonar ninguém.
Eu tenho partido, com a força do olhar de um menino, que espera a chuva para beber água, e o Sol para secar suas roupas. Sou nordestino.Não como Lula,um “nórdicoestino.” O meu íntimo partir,meu partido, nunca se misturou com esta corja desigual, que trata o ser humano como um lixo , como uma folha seca. Não, não senhor! Eu tenho partido, para as flores terem uma água. Para os jardins serem mais floridos.
Para o rebanho ter um pastor que saiba que os problemas, são obstáculos infantis perante à grande solução! Eu tenho partido todos os dias, pensando no dia de amanhã, antes do amanhecer. O mundo é uma atmosfera de podridão.Matam para comer. Matam para roubar.Matam para sobreviver na displicência à vida. Meu partido coração,não se alegraria ao abrir a gaveta de cuecas,e achar 200 mil reais. Uma propina,para não sujá-la mais e na tentativa torpe da corrupção clássica de 8 anos,imaginar: O que é uma propina,pra quem está propinado?
Meu coração,partido,é uma urna que exala sangue para veias tristes,cobra de minha consciência algo que não posso dar. Não posso oferecer uma cicatrização. Para entender bem: Até a oposição adere aos programas prostituídos que tanto combateu. Apelam,pela derrota iminente. Mas meu partido não se rende. Acredita piamente,que mesmo no domingo que se aproxima,na idiotice cega de tantos indicadores,seguindo e apontando para as máquinas,com seus santinhos de sorrisos diabólicos,estará seguro dentro de meu peito. Ocorre que meu empirismo,não vence a falsa democracia. A inquietude jovem que tenho,vê-se desolada,observando de longe,alguns votos descolados,que podem cheirar a mudança. Talvez amanhã.
Eu queria me portar diferente. Pensar na política como uma forma de solução. Não acredito mais na política,ou ao menos,nesta praticada,a ilícita. Ainda mais,quando nosso presidente pede que as FARC,sejam um partido.É,ele disse isso sim. Um partido que mata,que sequestra,e que teria um candidato a qualquer cargo. Minhas forças armadas,sem munição,chamam-se “meu voto”. Mas na legenda do meu partido,eu teria que contar com o país inteiro. Porque hoje,a qualidade é burra,e a quantidade é inútil.

Meu coração partido,espera um domingo sem cara de domingo.Sem passividade.
Senão, aqueçam o desfibrilador. Um partido coração irá sofrer. E se for entrar na fila de transplantes,esperará 4 anos...
Partirá.



Phelippe Duarte

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