SOBRE PROF. FRAZÃO

Publicado  segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O USO DA FITOTERAPIA COMO MÉTODO ALTERNATIVO PARA A SAÚDE


Dos meus dias de criança,lembro da abertura do Fantástico.Aquelas mulheres lindas,vestidas com tiras coloridas,e com as mãos nos rostos,fazendo poses.Lembro ainda,da música de abertura. Clássico da TV. Esse tempo,não existe mais.
O Fantástico recentemente,teve o pior nível de audiência de toda a sua história na televisão.Esforça-se para ser diferente,jovial.Mas de nada adianta.Seus tempos de glória parece que passaram,assim como aquelas mulheres lindas,envelheceram. Show da vida?Um dia o show fecha as cortinas. É normal em uma programação televisiva. Nem eu,que nunca gostei do programa ( tinha medo da voz do Cid Moreira), vi a recente reportagem falando de Imperatriz e do professor Frazão. Vi porque estava na casa de um amigo,e em casa de amigo,quem segura o controle é o próprio.
Frazão nunca foi um charlatão. Tive com ele, aulas de química nos tempos de escola. Entrava na sala de aula com um pincel e um livro de química apenas. O livro,deveria ser para segurar papel,pois ele nem o olhava.Seu conhecimento da matéria é surpreendente.Eu comecei a gostar de química. Queria saber a tabela periódica,conhecer,estudá-la. Horrível. Nunca mais tentarei. Mas Frazão é um professor e pesquisador diferenciado. O deboche ao homem,ao profissional,nos remete a uma triste história recorrente e depreciativa sobre Imperatriz. Sentimos-nos como Frazão,na noite do último domingo. Desrespeitados. Somos todos Frazões,perante a sagacidade pobre da reportagem de Dráuzio Varella. E eu prefiro ser Frazão,a ser uma reportagem enganosa e com vícios e feitios manipuladores.
“Metade é pobre”. O Brasil é o pobre,doutor Varella. Pobre de atendimento para pessoas que ficam em filas de espera, esperando uma ajudinha da saúde pública,em sua maioria, inútil. Pobre de profissionais que não se interessam pela vida,e preferem salvar a conta bancária,que de morta não tem nada. Pobre de voluntários às pesquisas, aos estudos de doenças. Doutor Dráuzio,o senhor já foi voluntário. Lembra do Carandiru,que ainda lhe proporcionou escrever a história do presídio,e lhe dar o título de best-seller? Acabou sendo um voluntariado realmente,beneficente. Ao senhor, doutor.Somente,ao senhor.

A matéria não mostrou as centenas de pessoas curadas ou indiretamente satisfeitas com o resultado da pomada de graviola. Nem teve interesse.Mostrou uma parte da cidade,onde carroças percorriam ruas de estrada de chão.Mas também se mostrasse as ruas novas,asfaltadas, daria pra ver carroça ao lado de uma Hillux.Porém esta não é a questão.Imperatriz tem suas grandezas de desenvolvimento.E uma delas,são as pesquisas do professor Frazão. Por que os cientistas e pesquisadores da Ucrânia,não convidaram o Dráuzio Varella e seus farmacêuticos da reportagem,para dar uma palestra por lá? Seria bom pra que né,Doutor? Quando Roberto Cabrini falou que somos a capital da pistolagem,ele exagerou no sentido da frase,mas não na veracidade dos fatos. A reportagem de domingo passado,banalizou uma pesquisa séria,com 20 anos de estudos e análises. Minimizo o fato da matéria,ter mostrado que Frazão não saberia o que significava MID.Veja que a matéria,como um todo,é editada,e portanto,seu caráter é vexatório. As músicas,a forma como mostra a imagem do professor,foram meticulosamente feitas para prejudicar.Editar é corromper,quando se quer. Frazão idealizou o que falaram para ele,que o título da matéria,seria “O uso da Fitoterapia como método alternativo para a saúde”. Se lá não foi,nesta crônica é.
E MID,é tão claro saber,que foi Muito Idiota Doutor,as bobagens que o senhor disse sobre Imperatriz e do nosso querido Frazão. Ele não é médico,realmente. Ele é samaritano como pode,porque tem médico,que nem isso pode. As pessoas são conscientes dos seus atos. Se pedem ajuda e aceitam o que lhe propõe,estão aptas aos resultados,positivos ou não. Eu não entendi o porquê da maldade. Deve ter algo a mais,diante da tamanha carga positiva,que mostra ser a pomada.Não sei nada sobre plantas ou remédios. Peço pra minha mãe ainda,qualquer coisa relacionada a dor de cabeça ou no corpo. Ela é médica? Não. Nem química. Mas é fantástica.

Assim como você,professor Frazão,que é o verdadeiro Fantástico.



Phelippe Duarte

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