Céu Aberto
Sentado no banquinho das minhas lembranças,sinto muito pelo que aconteceu.
Não digo de cartas não respondidas
Ou de objetos que insinuam uma memória quente.
Sóbrio,depois de algum tempo,eu equalizo cada momento inoportuno,que chegou a ser eterno.
Radicalizo os espaços deixados,costuro minhas dores...
E necessito de um tempo,para entender o precipício que me joguei.
Deveria ter partido,quando a porta abriu.
As asas cortadas por mim
Já voam em outro céu.
E só depois de vê-la voar
É que descobri que poderia ser eu
Somente eu,
O céu que ela tanto pedia.
Publicado segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Postado por
Phelippe Duarte
às
12:34
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário